terça-feira, 10 de novembro de 2009

Dicionário BDSM





- Tickling: Utilizada milenarmente pelos chineses, é o acto de se aplicar cócegas e beliscões a alguém.
- Trampling ou Kneeling: É o acto de ser pisado(a) pela DOMME estando esta descalça ou com sapatos.
- TT: “tit toture”, ou seja, tortura nos seios.
- Cera Quente: Com o recurso a velas.
- Abrasão: Estimulação da superfície da pele por materiais abrasivos, tais como: couro cru, lixa fina, escovas com cerdas metálicas ou não, etc...
- Agulhas
- Anallingus ou Rimming e Ass worship: Sexo oral-anal e adoração/culto do rabo.
- Smothering: Provocar a asfixia do servo, prender-lhe a respiração (feita com cuidado e controlada claro, para não correr mal).
- Bastinado: Acto de bater nas solas dos pés.
- Butt Plug e Strap-On: Treinamento anal com o recurso de um plug (ou introdução de dedos usando luvas em látex) e sexo anal com o servo com o recurso a um cinto próprio para o efeito.
- CBT: “cock and ball torture”, ou seja, prática de tortura específica do submisso masculino. Consiste em se aplicar jogos de tortura na região genital masculina. Basicamente usam-se molas, cintos de castidade para o pénis, pesos, etc.. A DOMME até o pode praticar apenas as mãos.
- Crossdressing ou Femenização: Acto de se vestir um homem de mulher ou mulher de homem. Este papel pode passar para a parte mais sexual (uso de strap-on).
- Dogman ou Dogwoman: Acto do submisso(a) comportar-se como um cão ou cadela. Deve comer numa tigela, dormir aos pés da cama da DOMME, assumir posições previamente treinadas, etc... Esta prática requer o treinamento como um cão/cadela.
- Foot worship e Foot Fetich: A adoração dos pés da DOMME.
- Ball Gag: Instrumentos que são inseridos na boca para evitar que um submisso(a) possa falar.
- Chuva Dourada ou Golden Shower: Técnica de humilhação, onde DOMME urina no corpo do submisso(a).
- Mumificação: Prática de se imobilizar o submisso(a), enrolando o corpo deste com ligaduras, papel transparente, fitas, etc,.. Impossibilitando qualquer movimento.
- Ponyboy ou Ponygirl: O submisso(a) ser treinado para agir e comportar-se como um pony, ou cavalo.
- Privação Sexual e Proibição de Orgasmo.
- Shibari: Bondage japonês com recurso a cordas, extremamente estético. Antigamente era aplicado pela polícia local e pelos samurais com dois objectivos principais: imobilizar a vítima e coloca-la em uma postura de submissão e humilhação. O Shibari teve uma revalorização erótica a partir de 1960. No Japão é formalmente conhecida como "Kinbaku-bi" e existem teatros especializados onde se pode, mediante pagamento de ingresso, assistir a um espectáculo de Shibari. Os mestres de Shibari japonês são muito respeitados.
- Spanking: Acto de bater.
- Facesitting: Acto em que a DOMME senta-se na cara do servo.
- Humilhação
- Etc.



- A regra de ouro dentro do BDSM é conhecida por 3 (três) letras: SSC: Sadio, Seguro e Consensual. Respeite esta regra!


domingo, 30 de agosto de 2009

DOMINAÇÃO NÃO É PROSTITUIÇÃO...


 

A educação é fundamental.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sou o desejo mais secreto, mais ofegante e o mais erótico de todos os seres inferiores deste planeta.


Sou dominadora, rainha, deusa e dona dos vossos pensamentos.



EU TENHO O DOMÍNIO!


Os 10 mandamentos dos meus escravos e escravas:



1 - O ÚNICO e INABALAVÉL direito dos meus escravos é poder deixar de o ser quando quiser. Porém, enquanto estiver sob O meu domínio, deverá se dedicar ao máximo e obedecer prontamente às minhas ordens desejos e caprichos.


2 -
Na minha presença, esteja onde estiver, o meu servo deve sempre apresentar-se limpo e bem vestido. São proibidos fatos de treino, mas também nada de extremos de elegância. Pode usar um perfume suave, mas nada que possa comprometer o cheiro próprio e miserável do escravo.

3 - Os meus escravos não me podem olhar de frente, nos olhos. Não são merecedores. Como tal, diante de mim tem que se manter sempre de cabeça baixa em sinal de submissão. Para me dirigir palavra tem que me pedir autorização para falar. Não podem andar ao meu lado e muito menos a minha frente (só quando for para me abrirem uma porta). O escravo anda atrás de mim ligeiramente lateralizado, ou seja, não anda em “fila indiana” porque é proibido tapar a minha sombra.

4 - O escravo JAMAIS deve reclamar ou lamuriar-se e SEMPRE que receber uma ordem deve responder “sim, senhora” ou “sim, mestre”.

5 - Sempre que for chicoteado no final deve-me agradecer ou pedir desculpas se o chicoteamento vier no seguimento de um castigo.


6 - O meu servo tem que ser imediato e caprichoso no cumprimento das ordens que receber.


7 - Como meu escravo não merece tocar-me. Não admito que um ser inferior como você ouse em tocar-me.


8 - Os escravos e escravas deverão lembrar-se que eu QUERO, POSSO e MANDO.


9 - O unico contacto existente é iniciado por mim. Deixo bem claro que seres inferiores a mim não têm o direito de iniciarem qualquer tipo de sexo oral, vaginal ou anal.


10 - As restantes regras serão impostas por mim posteriormente no decorrer das sessões.



Como boa dominadora sei sempre respeitar os limites do escravo, assim sejam eles de pudor ou, principalmente, os de resistência à dor.

Ademais compreendo e cumpro as regras do SIGILO requesitado pelo escravo\a. Isso distingue um mestre experiente e confiável de um grosseiro e violento. E a confiança e segurança da escravo\a são imprescindíveis para uma boa relação. Afinal, estamos a falar de uma fantasia reciprocamente prazerosa e não de uma agressão ou coação.


Os limites podem ser bem conhecidos previamente através de um bom diálogo e troca de informações, inclusive feito via internet antes do encontro.

Porém, pode ocorrer que eu - no clímax de meus desejos e caprixos - me descuide e extrapole tais limites. Por isso, é comum combinar-se antecipadamente um chamado “Stop Code” ou “Safe Word”, que é uma senha a ser dita pelo escravo para alertar-me caso me exceda.

A minha “Safe Word”, que orgulho-me de até hoje nunca ter sido utilizada, é “clemência”.

A arte do Bondage, Fetichismo, Dominação e Submissão.

No BDSM, não negamos nossas fantasias; lidamos com elas.


Para isto, utilizamos algumas práticas físicas e psicológicas que certamente são in
comuns, intensas e que podem até causar danos, se forem mal-conduzidas.
Normalmente, quando seguimos estes princípios, começamos a conhecer não só técnicas; mas também a conhecer-nos melhor.
Neste sentido, a relação de Dominação e Submissão, ou D/s, é uma das práticas mais estimulantes do BDSM.



BDSM é uma sigla que descreve:

- Bondage e Disciplina (BD) - Dominação e Submissão (DS) - Sadismo e Masoquismo / Sadomasoquismo (SM)

Bondage é um tipo específico de fetiche, geralmente relacionado com sadomasoquismo, onde a principal fonte de prazer consiste em amarrar e imobilizar a pessoa submissa. Os objectos usualmente utilizados são:
- cordas; algemas; grilhões;camisa de força; coleira; mordaça; venda, estimulador electrico, correntes, cadeados,...

Sadomasoquismo: a palavra em si não consta de nenhum dicionário. Na verdade ela é a aglutinação da palavra sadismo com a palavra masoquismo. Então vejamos:

- Sadismo: otermo deriva do nome Donatien Alphonse François de Sade, o Marquês de Sade (foi a primeira pessoa que escreveu algo sobre o assunto).

O sadismo sexual deve ser sempre praticado com o consentimento do parceiro. E assim sendo, torna-se uma actividade segura e agradavel para ambos. O sádico sente prezer em provocar e ver o parceiro a sofrer (psicológica ou fisicamente).

- Masoquismo: Sacher Marsoch nas suas obras deixou claro que creditava que o prazer está na dor. Masoquismo é uma tendência pela qual uma pessoa busca prazer ao sentir dor, ou imaginar que a sente, e em ser humilhado. Em suma, é é a tendência oposta ao sadismo.

Logo existem os mestres ou donos (quem domina, D\) e os escravos ou servos (submissos, \s).


Vários graus existentes:

Sadomasoquismo Leve (SM light): como o próprio nome já diz, é uma modalidade leve que incluí apenas humilhações físicas, verbais e morais. Sua maior característica é a não utilização de dor física durante as sessões. Ex.: xingar o parceiro, desprezá-lo, vesti-lo de empregada e obrigá-lo a faxinar a casa, ou então vesti-lo de mulher (caso o parceiro seja homem) obrigando-o a usar maquiagem, fazê-lo animalzinho de estimação obrigando-o a ficar de quatro e usar coleira, etc...

Sadomasoquismo Clássico (sadomasô classic): nesta modalidade o que mais interessa ao Mestre que conduz a sessão é a relação de dor física e prazer sexual que ele poderá imputar a seu escravo. Neste caso, humilhações tanto verbais quanto morais não são fundamentais, mas eventualmente poderão fazer parte da sessão. Ex.: utilizam-se técnicas específicas, tais como, chicoteamento, cera de vela quente e até mesmo choque elétrico.

Sadomasoquismo Pesado (SM heavy): esta modalidade não se contenta apenas com humilhações ou relação entre dor e prazer, pois há casos documentados de pessoas que depois de atingirem um elevado grau de tolerância a dor, em sua busca por mais prazer e conseqüentemente mais dor, chegaram pedir a seus parceiros que lhes amputem a primeira falange de um dos dedos(sem anestesia e com um serrote) , ou ainda pior, uma castração. Talvez seja a forma mais limítrofe entre o prazer saudável e o doentio.

Do ponto de vista psicológico, sadismo e masoquismo são as duas faces da mesma moeda, pouca diferença há entre a dinâmica mental sádica e a masoquista; ambas manifestando uma sexualidade onde predominam os impulsos agressivos.

Sendo tão frequente, o sadomasoquismo não pode ser considerado doentio, a não ser quando ultrapassa os limites do bom senso e da concordância entre os parceiros. Pode-se afirmar que, enquanto for praticado entre adultos e sem danos à saúde, o sadomasoquismo não passa de uma forma de actividade sexual, de busca de prazer, sem ter necessariamente uma conotação patológica. Em suma, é uma forma de prazer alternativo.


Fetichismo: é manipulando e/ou observando objectos, não animados, intimamente associados ao corpo humano, por exemplo roupa interior ou peças de vestuário feitas de latex, cabedal ou seda, para mencionar apenas os mais comuns. A actividade sexual pode dirigir-se ao fetiche (masturbação enquanto beija, esfrega, cheira o objecto do fetiche) ou o fetiche pode ser incorporado na relação sexual, pedindo por exemplo ao parceiro que use sapatos de salto alto ou botas de cabedal.


Não há amor sem dor, esses dois sentimentos se completam, um não existiria sem o outro num relacionamento entre casais. Todos nós sofremos no amor, mas não temos escolha, os praticantes de SM escolhem a dor, ou melhor, escolhem o momento em que ela acontece e a convertem em prazer, em entrega total. Quando o malvado é bom.